A modificação da estrutura genética dos animais, de modo a se obter espécies diferenciadas em determinados quesitos, por meio de materiais de outros animais, já é uma realidade possível.
O processo consiste basicamente no depósito de um gene em um óvulo já fecundado, como uma espécie de complemento específico e que fará parte da nova vida a ser gerada.
O primeiro experimento deste processo ocorreu em 1982, por meio de uma sequência de DNA de um rato inserida em um camundongo.
O resultado do experimento revelou um aumento do porte físico do camundongo.
E de lá pra cá muitos outros testes, alguns bem sucedidos e outros não, revelaram que é plenamente possível realizar estes procedimentos.
Há relatos de outros experimentos realizados em vários países, gerando debates acalorados sobre até que ponto estes experimentos devem ser realizados, direcionando a questão para o campo ético.
O caminho ainda é longo, sendo que muitas descobertas ainda estão por vir, mobilizando uma comunidade cientifica cada vez mais interessada em participar desta incipiente área de atuação.
A escolha do tipo de animal a ser utilizado depende da finalidade do estudo. Fatores como produção anual e com que velocidade ela é alcançada devem ser vistas para a escolha do sistema de animais transgênicos mais apropriados como, por exemplo, gado, caprinos e ovinos.
Fonte: Portal da Educação