Uma doença neurológica, causada pela bactéria Clostridium botulinum, e que pode levar o animal à morte.
O Botulismo em equinos, cujo agente pode ser encontrado em vários ambientes de todo o mundo, principalmente nas forragens contaminadas, seja no solo ou fornecida pelo produtor.
Já na corrente sanguínea do animal, a bactéria atinge rapidamente as células nervosas, comprometendo a transmissão dos impulsos essenciais, sobretudo voltados para a locomoção.
Os primeiros sinais da doença são apresentados na forma de paralisação de partes dos membros, debilidade acentuada, salivação excessiva do animal, dificuldade em mastigar, baixo apetite, andamento alterado e com dificuldade, tremores musculares, dentre outros.
A identificação ou diagnóstico concreto do agente causador não é tão fácil, já que os sinais são muito parecidos com outras doenças, como a raiva, por exemplo. Diante disso recomenda-se uma análise das fezes e dos alimentos que o animal ingeriu para se ter uma noção mais exata da causa.
Sendo bastante complicado, o tratamento se baseia na internação do animal afetado, que precisa ter uma nutrição especial por meio de intubação, em virtude de sua debilidade.
É necessário em alguns casos ainda que o animal seja mantido suspenso com apoios especiais, além de evacuar e urinar com ajuda manual. Tudo isso atrelado a ministração de medicamentos por meio de soros.
A prevenção passa por uma alimentação de qualidade, eliminação de carcaças de animais mortos e higienização de ambientes possivelmente contaminados.
Saiba como atuar diante dessas situações e quais técnicas podem ser aplicadas. Veja aqui.
Fonte: Equisport