Quem nunca se deparou com um cão se coçando? Tal atitude, aparentemente comum, em muitos casos pode esconder uma das enfermidades mais perigosas, a qual pode levar o animal à morte.
Trata-se da Erliquiose, doença popularmente conhecida como doença do carrapato, que tem como agente causador o parasita Rhipicephalus sanguineus, que por sua vez transmite a bactéria Ehrlichia, capaz de causar muitos danos à saúde do animal.
A transmissão se dá através da picada do carrapato a um animal infectado, e, em seguida, a outro animal saudável.
Os sinais mais comuns da doença são apatia, falta de apetite, emagrecimento, anemia, secreção nasal, dentre outras manifestações, em maior ou menor grau, dependendo da fase da doença, ou seja, crônica ou aguda.
Após ser constatada a doença, o tratamento deve começar o quanto antes, baseado geralmente em antibióticos injetáveis, sendo que em casos mais sérios pode ser preciso inclusive a transfusão de sangue.
Alimentação especial, com vitaminas específicas, pode também ser receitada pelo médico, além da fluidoterapia.
Entretanto, o caminho para a cura vai depender do quadro do animal e da opção adotada pelo profissional, sendo que o animal jamais poderá ser medicado por conta própria de seu dono.
Não há vacina para combater a erliquiose, sendo que o controle dos carrapatos é o melhor caminho, por meio de coleiras específicas, shampoos, sabonetes dentre outros produtos disponíveis no mercado.
Saiba quais medidas devem ser adotadas nessas situações e se torne um profissional destaque na área de pequenos animais. Clique aqui.
Exames laboratoriais podem auxiliar no diagnóstico da doença. Veja aqui.
A realização de exames deve ser feita em laboratórios confiáveis e certificados. Conheça.
Fonte: Blupet