Popularmente conhecida como “ferida brava”, “ferida da moda” ou “mal dos pântanos”, a pitiose equina é uma doença que ataca as regiões cutâneas destes animais, de diversas raças e idades, embora também possa atingir o aparelho gastrointestinal, entre outros.
Em consequência desta enfermidade, produtores vêm gastando altas cifras com o tratamento, além de ter que arcar com os prejuízos por conta da morte dos animais. A enfermidade pode atingir também outras espécies e até mesmo humanos.
O responsável pela doença, o microorganismo termofílico Pythium insidiosum, encontra em ambientes úmidos, como poças d’água, lagoas e áreas pantanosas, melhores condições para o seu desenvolvimento e proliferação. Por isso é comum verificar maiores casos da doença em períodos chuvosos.
Para a infecção, basta o contato do pelo do animal com o agente, que se fixa e inicia o seu processo invasivo e deteriorante da região, formando cavidades necróticas, com aspectos purulentos, em poucas semanas.
As regiões distais são geralmente as mais atingidas pela doença, além de face e lábios.
Os primeiros sinais são as próprias lesões nestas regiões, levando o animal a um comportamento de automutilação, perda de peso e mucosas pálidas.
O diagnóstico realizado o quanto antes, através dos sinais clínicos, análise microscópica de amostras das lesões, é determinante para se buscar a cura.
Para o tratamento há algumas dificuldades devido à ausência de uma droga antifúngica especifica para o caso. Entretanto há alternativas, como a imunoterapia, sendo que a prescrição de outros medicamentos vai depender do grau e tipo de lesão, questões que somente o médico veterinário poderá avaliar e recomendar.
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Fonte: Embrapa