A leucose enzoótica bovina (LEB) é uma doença infectocontagiosa que possui como agente etiológico um retrovírus, parasita de linfócitos. Suas características consistem em surgimento de tumores nos órgãos ricos em tecido linfóide, como o abomaso, coração, útero, baço e rins.
Sua incidência vem trazendo prejuízos gigantescos em todo o mundo, por conta da queda na produtividade dos rebanhos, o que vem inviabilizando exportações, já que a maioria dos países exigem animais livres desta infecção. Diante disso, o produtor, para se adequar, necessita direcionar altos gastos com diagnóstico e prevenção, além de lidar com a condenação de carcaças e morte de animais contaminados.
A doença pode ser transmitida por meio da ingestão do leite contaminado ou água com sangue infectado. Porém, não se transmite tão facilmente, exigindo um tempo prolongado de contato entre os animais.
As dificuldades maiores do controle desta doença resistem no fato do animal não apresentar visíveis sintomas em curto e médio prazo, o que favorece a ampliação da transmissão. Porém, em casos mais avançados, a doença é diagnosticada somente depois que o animal já apresentou baixa produtividade de leite, perda de peso e o comprometimento da coordenação dos membros inferiores.
O diagnóstico é por meio de exames que utilizam fragmentos de órgãos obtidos através de biópsias ou necrópsia. Já o controle passa pela desinfecção dos locais e de instrumentos cirúrgicos, segregação dos animais soropositivos e até mesmo o sacrifício, de acordo com cada caso. Não há tratamento para esta doença, sendo a prevenção o único caminho para se evitar a enfermidade.
Para ter sucesso no controle da leucose bovina o proprietário deve procurar por um profissional capacitado para auxiliá-lo. Saiba mais.
Fonte: Infoescola