A mastite é uma doença que atinge as glândulas mamárias de vacas, causando a baixa produção e comprometendo a qualidade do leite dos rebanhos. Em casos mais graves, pode causar até mesmo a morte do animal. Estima-se que uma em quatro vacas é infectada pela doença pelo menos uma vez durante a vida. Atualmente a mastite compromete, em média, 10% do lucro do setor de bovinocultura.
E foi pensando em colaborar na busca de soluções contra essa enfermidade que a Embrapa Gado de Leite (MG) e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), se uniram em torno de um projeto para lançar um produto contra a doença.
Trata-se de um fármaco baseado na nanotecnologia, ciência que estuda partículas em escala microscópica e tem trazido grandes ganhos na farmacologia mundial. O novo produto possibilita a criação de nanoestruturas mais eficientes, de modo que a ação dos antibióticos contra a mastite seja mais efetiva.
De acordo com especialistas, o tratamento convencional não tem combatido a doença como todos esperam, já que as bactérias como o Staphylococcus aureus grande responsável pela doença, são aparentemente eliminadas, mas continuam vivas no espaço intracelular, proporcionando o retorno da mastite.
A tecnologia está sendo oferecida em edital para entidades interessadas na produção e comercialização desse novo medicamento. O objetivo é buscar parceiros do setor farmacêutico interessados em levar o produto ao mercado.
Existem várias formas de prevenção a esse problema enfrentado por muitos produtores, como por exemplo, o manejo correto da ordenha. Saiba mais.
Fonte: Rural Pecuária
