Muitos não sabem, mas além de ameaçar pessoas, o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya, pode também comprometer a saúde dos animais domésticos. O mosquito é o transmissor da dirofilariose canina. Basta o vírus entrar no corpo do animal, e cair na corrente sanguínea, para ir para o coração e começar a causar estragos. O parasita se alimenta dos componentes do sangue, nutrientes e proteínas e órgão do animal, que pode chegar a atingir até 20 centímetros de comprimento. Outro fator de risco é o próprio tratamento, considerado perigoso, podendo causar embolia pulmonar no animal, por entupir algum capilar do órgão respiratório e levá-lo á morte.
De acordo com o veterinário André Luís Soares da Fonseca, professor na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), o animal infectado pelo Aedes aegypti chega a abrigar no coração dez larvas ou até mais. Alguns dos sintomas do podem ser constatados por cansaço, dificuldade para correr, tosses e edema pulmonar.
Existem remédios preventivos, segundo o veterinário, que podem ser recomendado aos cães que vivem em áreas endêmicas da dirofilariose. Entretanto, funciona apenas como método preventivo, pois quando a larva cai no sangue do animal, pode ser tarde.
Outra forma de prevenir seria passar um inseticida canino nos pelos dos cães, que seria o mesmo que o repelente para humanos. A eficiência deste produto pode chegar a 98%, com durabilidade da proteção de 30 dias.
Os casos variam de região. O litoral norte de São Paulo, o interior do Estado e o Nordeste do País, por exemplo, são algumas áreas com maior número de incidências no Brasil.
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Fonte: Gazeta Online