Os problemas infecciosos que acometem as éguas são frequentemente diagnosticados e podem causar a redução da fertilidade ou quando não diagnosticado e tratado adequadamente pode progredir para uma total infertilidade.
A inflamação do endométrio uterino é chamada de endometrite, a inflamação se dá em resposta a um tipo de agressão, geralmente por microrganismos. Os diversos tipos de endometrites são classificados de acordo com a etiologia, que pode ser fisiológica, em algumas situações ou patológicas em outros.
O sistema reprodutivo da égua possui barreiras físicas (vulva, vagina e cérvix uterino) e biológicas para evitar e combater a infecção e inflamação do útero. Quando há falha em uma das barreiras pode predispor a infecção por bactérias e fungos. O combate e a eliminação das infecções do útero são combatidos pelos mecanismos de defesa.
Quando há falhas nas respostas uterinas ou nas barreiras físicas de proteção, leva a subfertilidade que se relaciona aos endometrites agudas ou crônicas. O diagnóstico é feito a partir da anamnese, além do exame direto do sistema reprodutivo e exames complementares, que auxiliam na escolha do tratamento mais adequado. Quando a endometrite não é tratada ou é tratada inadequadamente, pode causar lesões no endométrio que afeta negativamente o desempenho reprodutivo do animal.
Fonte: Gestão no Campo
Infraestrutura e equipamentos necessários para inseminação artificial em éguas. Veja aqui.