Para a realização do exame ginecológico das vacas é preciso, em primeiro lugar, consultar o histórico reprodutivo dos animais, a fim de saber os índices de fertilidade e condições patológicas adversas, dentre outros fatores que ajudará diretamente na escolha do melhor plano terapêutico a ser trabalhado.
Após a consulta do histórico os animais devem ser contidos de maneira adequada, evitando acidentes. A avaliação ginecológica deve contar com a inspeção clínica dos animais, avaliação do escore corporal, condição física, presença de sangramento e corrimentos, processos infecciosos, entre outros. A presença de odores anormais e alterações de comportamento podem também ser detectadas durante o processo de inspeção.
A palpação retal deve ser feita pelo Médico Veterinário que avaliará a caracterização das estruturas ovarianas, reconhecimento de gestação e detecção dos diversos tipos de patologias.
A cérvix devido as suas características físicas distintas e posição anatômica relativamente constante deve ser o ponto de partida no exame de toque retal, esta estrutura deve ser examinada de acordo com seu tamanho, forma, posição, consistência e motilidade.
O exame ginecológico deve ser realizado com regularidade, principalmente nos animais que apresentarem distocias, retenção de placenta, descarga purulenta fétida ou purulenta após 15 dias do parto, ausência de cio 50 dias pós-parto, retorno ao cio após três serviços, aborto em qualquer momento da gestação, comportamento anormal de cio, intervalo anormal entre cios.
Fonte: Rehagro/Embrapa
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