Para manter as pastagens em boas condições, ou seja, que ofereça alimento de qualidade aos animais é preciso usar técnicas de conservação, correção e adubação do solo, estabelecimento do manejo de pastagens, mas além de usar desses processos é preciso estudar e avaliar o melhor tipo de forrageira para cada região, levando em consideração o clima, o solo, disponibilidade de água e outros.
O tipo de pastagem também deve levar em consideração o seu objetivo: pasto para cria, recria ou engorda de bovinos, fenação ou ensilagem. A diversificação da pastagem permite a utilização mais racional dos diferentes tipos de solo e permite o uso estratégico das pastagens, como as categorias animais de maior exigência em pastos melhores, alternância respeitando o período de florescimento, entre outros.
Como alternativas para solos de menor fertilidade pode-se optar por Brachiariadecumbens cv. Basilisk e o Andropogongayanus cv. Planaltina, variedades rústicas e bem adaptadas aos solos ácidos e pobres dos cerrados. A variedade andropógon é resistente às cigarrinhas-da-pastagem, mas sofre ataque de formigas e a formação e manejo da pastagem é mais difícil por ter sementes leves e entouceirar e deixar espaços vazios. A B. humidicola é recomendada para uso em várzeas sujeitas à inundação temporária.
As forrageiras recomendadas para solos de média fertilidade incluem a B. brizantha cvs. Marandu, Xaraés e BRS Piatã e a B. ruziziensis. Já as forrageiras para solos férteis ou para manejo intensivo incluindo adubações de manutenção são Panicummaximum, cvs. Tanzânia, Mombaça e Massai, e os capins elefante.
Fontes: Portal Dia de Campo
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