A transferência de embriões é muito usada na reprodução assistida de éguas, para obtenção de potros de animais que estão em treinamento e competições; múltiplos produtos dentro de uma temporada reprodutiva; potros de éguas de dois anos; potros de éguas idosas ou com problemas reprodutivos; potros de éguas com problemas clínicos de saúde que possa impedir a gestação; entre outros.
Na técnica o embrião formado é retirado, com 6 a 9 dias de vida, do útero da fêmea doadora e posteriormente introduzido no útero da fêmea receptora. Dessa forma a receptora leva a gestação até o final, sendo que a genética da receptora não tem influencia na genética do produto, porém o animal deve apresentar boa saúde.
A transferência de embriões tem como procedimentos básicos: avaliação ginecológica da doadora e receptora, para determinar seu status clínico e a probabilidade de sucesso do procedimento; controle do ciclo estral e sincronização da ovulação de doadoras e receptoras; inseminação artificial ou cobertura da doadora; lavagem uterina para coleta do embrião, feita de 6 a 9 dias após a ovulação da doadora; identificação, manipulação laboratorial do embrião; implantação do embrião em receptora previamente escolhida.
O resultado final dos programas de transferência de embriões em equinos apresentarão resultados positivos se forem considerados alguns pontos como: dia da coleta, estresse do animal, habilidade do operador, qualidade do sêmen utilizado na inseminação e na cobertura; status reprodutivos da doadora e da receptora.
A transferência de embriões oferece várias vantagens para o criador, mas deve ser realizada por profissionais capacitados, evitando erros e danos ao produto final.
Fonte: Gestão no Campo
Palpação transretal equina. Veja aqui.
Saiba como fazer transferência de embriões em equinos. Clique aqui.