A vacinação em cães é um cuidado fundamental para preservar a saúde dos pets. Elas são capazes de salvar vidas e reduzir cada vez mais a incidência de muitas doenças.
Atualmente existem muitas vacinas, algumas são obrigatórias, a exemplo da anti-rábica que precisa ser aplicada anualmente nos animais. Outras, apesar de não serem obrigatórias podem ser introduzidas no esquema de vacinação de acordo com a orientação do médico veterinário.
Além de preservar a saúde dos animais, estar com as vacinas em dia é pré-requisito para que os pets possam frequentar diversos lugares. Principalmente para viagens e visitas a parques onde as empresas só admitem a entrada de animais que estejam com a carteirinha de vacinação em dia. E mais, antes de receber a vacina, o animal precisa passar por consulta e avaliação de um médico veterinário responsável.
O esquema de vacinação inclui a verificação de detalhes importantes sobre o estilo de vida dos pets e o local onde vivem. O assunto compreende muitos detalhes. Por isso, preparamos este super artigo com muitas informações importantes. Fique com a gente até o final e boa leitura!
De que forma as vacinas atuam?
Manter a vacinação em cães atualizada é sinônimo de garantir o fornecimento de substâncias biológicas que os protegerão. Para isso, as vacinas são preparadas em laboratório utilizando microorganismos que causam doenças infecciosas. Desta forma, o organismo do animal é estimulado a produzir anticorpos mesmo sem contrair a doença.
A criação da memória imunológica faz com que os animais produzam anticorpos de maneira antecipada. E em caso de contaminação real, os anticorpos agem de forma rápida garantindo maior segurança não só para a saúde animal, mas também a humana. Afinal, algumas doenças que acometem os cães são zoonoses e podem ser transferidas para os seres humanos.
Esquema de vacinação
Apesar de não existir uma calendário de vacinação formal para cães no Brasil, a partir dos 45 dias de vida os cães já começam a receber as doses e a primeira delas é a polivalente. É conhecida como V8 ou V10, sendo a quantidade de cepas disponível para a mesma doença a principal diferença entre as duas vacinas. Ambas atuam prevenindo as seguintes enfermidades:
- Hepatite infecciosa canina;
- Coronavirose canina;
- Leptospirose canina;
- Parainfluenza canina;
- Parvovirose canina;
- Adenovirose;
- Cinomose.
Dando continuidade ao esquema de imunização a segunda dose da vacina polivalente deve ser fornecida ao animal após um período entre 21 a 30 dias da aplicação da primeira. A terceira dose segue o mesmo esquema, 21 a 30 dias após a aplicação da segunda.
Outros tipos de vacinas
Passados os primeiros quatro meses, todos os animais devem obrigatoriamente receber a vacina antirrábica. A mesma, é fornecida em dose única e em casos de cachorros adultos que nunca foram vacinados e preciso realizar a aplicação de três doses da vacina múltipla com intervalo de 21 dias entre elas e uma dose da vacina antirrábica. O mesmo vale para os filhotes que passaram da época correta de vacinação.
Outra vacina que pode ser indicada pelos médicos veterinários é a que atua contra a giárdia. É aplicada em duas doses dando espaço de 15 dias e apesar de não fornecer proteção total contra a doença, é capaz de amenizar os efeitos da mesma. Assim, caso o animal vacinado seja acometido pela giárdia, os efeitos virão de forma mais amena.
Possíveis reações e cuidados importantes
Após a vacinação os cães podem apresentar alguns comportamentos característicos. Caso o quadro se mantenha após 24 horas é importante fazer contato com o médico veterinário. As principais reações são:
- Inchaço na região onde a vacina foi aplicado;
- Desânimo intenso;
- Perda de apetite;
- Dor no corpo;
- Sonolência.
No dia da vacinação também é preciso tomar alguns cuidados para tornar o procedimento seguro. Então, os animais devem devem estar com coleiras e guias. Além disso, as raças mais agressivas podem oferecer riscos para os seus tutores e profissionais envolvidos. Desta forma, é preciso mantê-los com focinheiras.
Os gatos se assustam com maior facilidade, por isso, devem ser transportados em caixas apropriadas. Por fim, é importante lembrar que os animais doentes não devem ser vacinados.
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Fonte: Syntec, Cachorro e Gato, Tudo sobre cachorros