A cólica equina é caracterizada por cólicas e dores abdominais, os problemas são resultantes da alimentação, tendo em vista que o trato digestivo dos animais foi moldado para receber alimentação a pasto e não os sistema alimentares usados hoje, devido a exigência do mercado.
Os sintomas característicos da cólica são: inquietação do animal; cavar o chão com as patas; deitar, levantar e rolar com frequência; olhar constante para o vazio; posição de micção; entre outros.
Existem dois tipos de cólicas, as cirúrgicas e as não cirúrgicas, sendo os sintomas basicamente os mesmos. Para diferenciar uma da outra é necessário fazer a avaliação diagnóstica. Resumidamente a cólica não cirúrgica podem ser: cólica por sobrecarga gástrica (excesso de ração); cólica gasosa (alimentação com material fermentativo); cólica por úlcera ou gastrite; cólica por excesso de peristaltismo(aumento do movimento intestinal por medicação, estresse, mudança de hábitos alimentares, etc.); cólica verminótica e cólica por enterite anterior.
Após os exames é feito a indicação cirúrgica se necessário, os procedimentos clínicos possíveis para a resolução do quadro e termos a indicação principalmente pela palpação transretal e pelo Ph do refluxo.
As cólicas cirúrgicas podem ser indicadas por: torção intestinal; intussuscepção (quando uma alça de intestino entra para dentro de outra); encarceramento nefro-esplênico(quando uma alça de intestino coloca-se sobre o ligamento entre o rim ao baço); impactação(ocorre um acúmulo de material ressecado dentro do intestino que não consegue transitar, podendo ser fezes ou não); retroflexão (deslocamento de partes do intestino comprimindo outras alças) e enterólitos (“pedras” formadas dentro do intestino).
A prevenção da doença se dá através de procedimentos alimentares e higiênicos básicos, oferecendo ao animal alimentação de boa qualidade, não deixar o animal ingerir cama, fazer a vermifugação regularmente, observar mofos nos alimentos, limpar os cochos de água e fornecer pasto verde de qualidade.
Se algum sintoma da doença for observado, mesmo com todos os cuidados na prevenção, é necessário chamar o médico veterinário.
Fonte: Agromundo
Adaptação: Revista Veterinária