A crescente preocupação e carinho com os animais fazem com que, o mercado de trabalho se adapte a mudanças e se aperfeiçoe cada vez mais.
Alterações neurológicas em animais de pequeno porte podem surgir em qualquer fase da vida, manifestando-se de forma aguda ou avançando vagarosamente durante vários meses. Todas as raças estão sujeitas a doença, algumas têm mais predisposição. Até mesmo os animais sem raça definida podem ser afetados.
Os sintomas neurológicos nos animais apresentam lesão primária no sistema nervoso ou doença metabólica ou sistêmica, que afeta o sistema nervoso de forma secundária. Os sintomas serão evidentes ou não dependendo da localização e extensão da parte lecionada levando em consideração que outras doenças podem causar alterações semelhantes. Para que enganos não ocorram é necessário à obtenção do histórico e o exame físico completo além, de exames específicos como a mielografia e a tomografia, possibilitando a visualização de estruturas anatômicas situadas no crânio e na coluna vertebral.
Os animais com lesões cerebrais apresentaram comportamentos diferenciados, muitas vezes associado à idade avançada que podem ser: andar sem parar, colidir em objetos, apresentar alterações diferentes no comportamento e personalidade, ficar agressivo, dormir durante o dia e ficar acordado à noite, perseguir a cauda continuamente, ficar parado em cantos, latir ou miar fora do normal.
Ainda poderão apresentar dor, claudicação, arrastar a pata, quedas, não andar em linha reta ou andar apoiando na parede, paralisia, convulsão, cegueira súbita, corrida histérica, perder o movimento de um lado da face ou do corpo, ficar com a cabeça inclinada ou torta, dificuldade para respirar e engolir, insônia ou presença de algum tipo de movimento involuntário.
Alterações associadas a problemas neurológicos devem ser observadas, avaliadas e tratadas por profissional capacitado.
Fonte: Pet Care
Adaptação: Revista Veterinária
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