Alguns problemas de saúde exigem um atendimento médico rápido. No caso dos cães e gatos o principal sinal de urgência para que sejam levados para UTI são:
- Insuficiência respiratória (edema pulmonar, cardiopatia, pneumonias) ou desmame respiratório pós-cirúrgico;
- Animal politraumatizado para estabilização e controle de dor nos diferentes estágios pós-trauma com analgesia contínua, intermitente, epidural e espinhal;
- Estabilização de doenças metabólicas e indução de coma em pacientes com hipertermia maligna e controle do “estado epilético” (crises de convulsões seguidas);
- Transfusões de hemocomponentes e prevenção de possíveis reações adversas;
- Estabilização de pacientes com instabilidade hemodinâmica e com necessidades de fármacos vasoativos;
- Pacientes terminais, fornecendo cuidados paliativos quando o conforto e carinho são o tratamento indicado.
A emergência na medicina veterinária vem recebendo cada vez mais atenção especializada por parte dos profissionais. Seu objetivo principal é a sobrevivência primária do paciente nos instantes que seguem sua entrada no pronto atendimento. Entretanto, após a estabilização do paciente por meio de procedimentos padronizados que consistem no suporte básico e avançado de vida, o mesmo precisa receber cuidados intensivos para que possa ter suas chances aumentadas de alta hospitalar.
O suporte de terapia intensiva, portanto, tem o principal objetivo de manter o paciente o mais estável possível para que o mesmo tenha condições de se recuperar e voltar às suas atividades cotidianas. Para alcançar este objetivo, os cuidados intensivos visam criar condições de monitorização e estabilização dos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios.
Fontes: Petcare e CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Revista Veterinária
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