A leishmaniose é uma zoonose transmitida através da picada de um mosquito flebótomo chamado mosquito Palha ou Birigui . Geralmente, a doença acomete cães sadios, enquanto que, nos humanos, tem predileção por pessoas com imunidade diminuída (crianças, idosos, doentes).
O mosquito da leishmaniose possui um ciclo de reprodução diferente daquele da dengue. O mosquito fêmea da dengue precisa da água para colocar seus ovos, enquanto a fêmea da leishmaniose coloca seus ovos em área rica de matéria orgânica.
O primeiro passo é ficar atento para não deixar acumular matéria orgânica na sua casa. Portanto, é importante manter o jardim capinado, a cerca viva muito bem aparada, manter o galinheiro limpo e o lixo, em lixeiras. Recolher as fezes dos cães, diariamente, e também recolher frutas/frutos e folhas que caem em seu jardim. Deve-se queimar o lixo, quando não residir em área urbana que faça a coleta diária.Outros cuidados que podem ajudar são: plantar citronela e quaisquer outras plantas sabidamente repelentes de insetos.
O óleo de citronela é barato, fácil de ser encontrado, atóxico e pode ser usado no ambiente, diluído em água, nos cães e até em humanos, como repelente do mosquito. Usa-se, também, em tochas, velas, pingado sobre lâmpadas, enfim, vale deixar tudo cheirando à citronela e manter bem longe o mosquito transmissor da leishmaniose.
O óleo de Neem é outra opção barata; é atóxico e pode ser usado no ambiente, nos cães e também em humanos, como repelente.
Pode-se, ainda, livrar os cães de pulgas e carrapatos. Ele é reconhecidamente um inseticida natural, de uso seguro.
O produto também deve ser aplicado nos canis (paredes e telas) e nos portais de janelas e portas das residências e apartamentos.
Também podemos citar o alho, administrado aos cães (não pode ser dado para gatos) de uma lasca fina e crua, todos os dias, o que ajuda bastante a tornar os pelos indesejáveis aos insetos. Tirar os cães da rua, nos horários de maior concentração de mosquitos é importante, e, por fim, vento, muito vento que ajuda a afastar os mosquitos de perto de nós e dos nossos animais de estimação.
Fonte:Blog Mãe de Cachorro
Adaptação: Revista Veterinária
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