A fisioterapia animal têm criado um espaço cada vez mais amplo na medicina veterinária.
As afecções ortopédicas são cada vez mais frequentes na rotina veterinária e as mais marcantes consequências desses incidentes são fraturas e outras lesões ortopédicas por desgaste, decorrente da idade ou genética do animal, como a síndrome do cão nadador.
A fisioterapia pode ser indicada para diversos casos para aumentar a velocidade do tratamento/reabilitação do animal como pós-cirúrgico, controle de obesidade, manutenção do condicionamento físico, enfermidades ortopédicas e neurológicas.
Nas enfermidades ortopédicas, a fisioterapia tem como objetivo principal atuar diretamente na amenização da dor, melhorar a resistência e tônus muscular, aumentando a amplitude dos movimentos.
Nos problemas neurológicos, a fisioterapia atua no restabelecimento da coordenação motora, no equilíbrio e reducação com caminhadas e exercícios rotineiros, impedindo a atrofia muscular.
Em casos de obesidade e animais idosos essa terapia atua diretamente na prevenção de doenças como diabetes, doenças articulares e cardíacas, com o objetivo de aumentar a expectativa e qualidade de vida do animal.
Várias técnicas já são utilizadas em animais, principalmente cães e gatos, que a procura é maior e são mais fáceis de manusear. As mais utilizadas são: hidroesteira (aumenta em 30% o gasto calórico), eletroestimulação, terapia à laser, ultrassom terapêutico, massagem e cinesioterapia.
Como em humanos, os animais também necessitam de terapias de reabilitação, isso torna ainda mais importante que os profissionais busquem se reciclar, investindo em complementação de seu curso de graduação e continuando a estudar mesmo depois de formado. Diferente da área da saúde humana, na veterinária não há a separação das graduações, se tornando atividade irrefutável do Médico Veterinário qualquer tipo de atividade de extensão.
Fonte: Petcare
Adaptação: Revista Veterinária
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