Zoonose grave, a leishmaniose é causada por um protozoário, transmitido aos mamíferos pelo mosquito palha. Seu principal hospedeiro é o cão. Por esse motivo, há que se preocupar em conservá-lo, o mais distante possível da contaminação, conservando-o em locais limpos, isentos de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, pois sabe-se que o mosquito transmissor costuma colocar seus ovos nesse tipo de ambiente, e onde haja pouca luz.
Alguns veterinários defendem o tratamento do animal infectado, desde que o dono siga essas medidas simples, e eficientes, na preservação e propagação da doença. Em contrapartida, a eutanásia do cão soropositivo, nesse caso, é prevista pelo decreto federal nº 51.838, de 14/03/63.
Existe, também, a possibilidade de se prevenir o contágio, colocando-se, no cão, uma coleira com repelente medida bastante eficaz. Outra forma de se evitar a contaminação é evitar andar com os animais em áreas de risco, e nos horários de alta atividade dos insetos, como, por exemplo, ao anoitecer. Essa doença pode também afetar o homem, embora não haja transmissão entre os humanos, nem entre animais, nem do animal para o ser humano.
A leishmaniose visceral é a forma mais grave dessa doença. Caso ela seja detectada, é necessário que o órgão público de saúde responsável seja imediatamente notificado.
Com informações de: Ideal Dicas
Adaptação: Revista Veterinária