Estudo apresenta os efeitos da levedura viva sobre o PH ruminal e a dieta do gado de leite explorado a pasto. Com isso, identifica nova forma de prevenir acidose no rúmen.
Acidose ruminal subaguda – também conhecida por Sara – é uma ameaça bem conhecida dos produtores de leite. Os primeiros sinais externos são visíveis ao se constatar a redução do consumo alimentar e do tempo de ruminação. As fezes das vacas também representam um bom indicador quando há suspeita de acidose: a consistência varia muito, de seca e firme, até muito líquida.
Logo após, surgem consequências mais dramáticas: diminuição da produção e da qualidade do leite, laminite, abscessos no fígado, e, ao longo do tempo, problemas reprodutivos como dificuldades de fertilidade. Nesse estágio, obviamente, já é muito tarde, uma vez que a acidose já se encontra instalada e os transtornos de saúde podem ser irreversíveis.
Recente estudo, na Dinamarca, revelou que 22% das vacas recém paridas sofriam de Sara. Nos EEUU, a incidência da doença foi estimada em 20%, por pesquisadores da Universidade de Wisconsin.
Dentre todas as consequências da acidose, a diminuição da produção de leite e os custos relacionados à doença são, diretamente perceptíveis e crescentes, quanto maior for o avanço da doença.
No Reino Unido, uma pesquisa revelou a incidência de laminite clínica, consequência direta da acidose, em mais de 20 casos por 100 vacas.
Por essas razões, torna-se imprescindível detectar a acidose, o mais cedo possível, e, principalmente, prevenir o quanto antes. Isso significa controlar o PH do rúmen, especialmente em situações que favoreçam o aparecimento da doença, como é o caso das dietas ricas em concentrados, períodos de estresse calórico e transição alimentar, entre outros fatores. Fique atento!
Fonte: Revista Balde Branco
Adaptação: Revista Veterinária
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