É possível administrar a escolha do sexo na progênie, direcionando-se o nascimento de animais para o sexo desejado. Isso muito contribui com o sistema de produção.
Entretanto, o mercado exige uma tecnologia que seja voltada e possa ser inserida no contexto da indústria de sêmen congeldo, e, além de tudo, possua uma relação custo-benefício competitiva, em comparação à inseminação artificial convencional.
O preço médio da dose de sêmen sexado ainda é seis vezes maior do que a convencional, por esse motivo, no Brasil, tem sido muito restrita sua aplicação. Faz-se, apenas, em animais de alto valor comercial, em técnicas como transferência de embriões in vivo (TE) e in vitro (FIV).
Um estudo realizado por Hossepian demonstra ser a utilização de sêmen sexado, atualmente, na produção in vitro, de embriões, a técnica mais aconselhável para a geração de descendentes com o sexo pré-determinado.
É muito limitado o número de espermatozoides contido nas doses comerciais de sêmen sexado, por isso, a FIV maximiza seu aproveitamento em relação à quantidade de embriões produzidos, podendo uma única dose ser compartilhada em mais de um a nimal doador de ovócito.
Outro fator que contribui para o emprego dessa técnica é que o preço dos reprodutores não comportam os custos da produção e a utilização de sêmen sexado reduz o grande número de nascimentos de bezerros de sexo indesejado.
Num país como o nosso, que possui grande variedade de condições de manejo, há que se aguardar o desenvolvimento dessa técnica, com baixo custo, com 75% de acuidade de sexagem, e que permita, nas opções variadas de manejo, altos índices de fertilidade.
Fonte: Revista O ZEBU
Adaptação: Revista Veterinária
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