Rastreabilidade do tambaqui

O projeto, inédito no país, busca aprimorar a qualidade da principal espécie de peixe disponível no estado e garantir a qualidade para o mercado. Este trabalho inédito no Brasil permitirá a identificação genética do tambaqui

Produzindo cerca de 15 mil toneladas de tambaqui, Rondônia está desenvolvendo um projeto que busca a melhoria do plantel de matrizes da espécie, para evitar a consanguinidade e fornecer alevinos de melhor qualidade com origem conhecida para o mercado.

Em conjunto com o grupo de pesquisa PeixeGen, da Universidade de Maringá (UEM), o Sebrae, em Rondônia, iniciou uma pesquisa, inédita no Brasil, de identificação genética de reprodutores de tambaqui. Há dois anos, o projeto Rastreabilidade do Tambaqui de Rondônia foi lançado, sob o comando do professor Danilo Streit, coordenador do grupo de pesquisa Aquam, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

O estudo avaliou alevinos com origem genética conhecida, estocados em tanques sem renovação de água. Os animais estocados (com identidade genética conhecida) foram identificados com microchip para acompanhamento individual, pesados e medidos todos os meses, com coleta de sangue para acompanhamento do estado fisiológico.

Agora, serão abatidos e processados por equipe especializada da Escola Superior Luís de Queiroz, da Universidade do Estado de São Paulo (Esalq-USP).

Os filés dos peixes serão transportados para a Esalq, para posterior análise e qualidade nutricional dos animais que foram produzidos. De acordo com o coordenador do projeto, as informações obtidas, até agora, são positivas. O modelo foi desenvolvido para ser aplicado na produção do tambaqui para pequenos e médios produtores.

 

Fonte: Portal Rondônia Dinâmica

 

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Atualizado em: 16 de junho de 2011