Assim como os seres humanos, também existe o risco de complicações na anestesia de pequenos animais. De acordo com a Archives of Veterinary Science quase 1 em cada 100, cães e ou gatos anestesiados, vem a óbito no trans-anestésico ou recuperação anestésica.
A anestesia é, ainda, uma especialidade que abrange a medicina interna, pois um médico veterinário terá que anestesiar animais com as mais variadas patologias. Por este motivo, eles precisam conhecer quais são os riscos dos procedimentos e o que fazer para realizar uma anestesia bem sucedida, pois ela é o primeiro passo para o sucesso final da recuperação.
Vale lembrar que a escolha da técnica anestésica depende do tempo e do tipo de cirurgia, das condições físicas do animal e da avaliação dos exames pré-operatórios. Tire suas dúvidas e saiba mais sobre possíveis complicações neste artigo. Boa leitura!
Alguns riscos na anestesia de pequenos animais
A anestesia é uma das especialidades que mais evoluiu nos últimos anos, se tornando cada vez mais tecnológica, sendo valorizada pelos tutores e pelos médicos veterinários. Um procedimento para ser considerado anestésico, local ou geral, é aquele que proporciona a total ausência de dor durante uma cirurgia.
Além do risco de uma analgesia inadequada, a falta de cuidado, a monitoração e o controle das funções fisiológicas do paciente durante a cirurgia também podem gerar problemas imediatos no pós-operatório, como pressão baixa demais ou alta demais durante a cirurgia. Alguns problemas podem ser observados até mesmo tempos depois, como insuficiências em órgãos vitais e dor crônica.
De acordo com os veterinários, ainda existem outras complicações, tais como a ventilação insuficiente com diminuição da oxigenação sanguínea, a hipotermia, em especial em animais pequenos e cirurgias prolongadas, arritmias, anafilaxia e paragem cardiopulmonar.
O anestesista, além do conhecimento e da especialização médica, deve empregar toda sua experiência clínica para o sucesso completo do tratamento.
Dicas para a segurança em procedimentos anestésicos de cães e gatos
Há uma série de passos simples, porém essenciais para que um procedimento anestésico seja realizado com segurança e evite complicações. Uma anestesia só é considerada feita quando o veterinário alcança os “4 pilares básicos”: Inconsciência, relaxamento muscular, analgesia e manutenção das funções fisiológicas e neurovegetativas.
O segredo para se obter bons resultados é realizar uma avaliação minuciosa no período pré-operatório, incluindo exames médicos, permitindo estabilizar ou mesmo preparar adequadamente o animal, minimizando o risco de complicações no período pós-operatório.
A monitorização de todos os sinais vitais deve ser feita com o auxílio da tecnologia e por meio de uma multiplicidade de equipamentos. É importante, ainda, que se tenha discutido o plano cirúrgico, o histórico do paciente, a idade e possíveis complicações com o tutor do animal anteriormente.
Tenha segurança para conduzir uma analgesia em pequenos animais
Muitos proprietários se vêem preocupados ao saber que seu animal precisa ser anestesiado. Todavia, quando o profissional está bem capacitado, ele saberá realizar os procedimentos com segurança e evitar possíveis complicações.
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Fontes: CRMV SP,Digital VET, Cães e Gatos Vet Food,CPT Cursos Presenciais