Os procedimentos veterinários tem crescido cada vez mais e a anestesiologia veterinária acompanha este crescimento. Trata-se do estudo das anestesias, nome genérico das drogas utilizadas temporariamente para suprir a dor durante um processo cirúrgico, exames diagnósticos e procedimentos ambulatoriais. Aliás, quando o assunto é intervenção cirúrgica, envolve tanto a área de pequenos, quanto a de grandes animais.
Independente da área em que escolhem atuar,é fundamental que os médicos veterinários conheçam a fundo sobre a anestesiologia veterinária. Pois, ainda que o médico veterinário não realize cirurgia, muitas vezes ele é surpreendido por um animal que por alguma razão não aceita ser manipulado. Assim, torna-se indispensável a sedação, a mesma situação pode ocorrer durante a realização de algum exame.
Complexidade da anestesiologia veterinária
A anestesiologia veterinária é uma especialidade muito importante e cheia de particularidades que a torna completa e, ao mesmo tempo, complexa. Abrange muitas áreas e o médico veterinário precisa conhecer a fundo sobre a medicina interna. Afinal, a anestesia pode ser aplicada antes de um procedimento mais simples, como uma extração de um dente, indo até procedimentos mais complexos, como uma cesárea.
De maneira geral, a anestesia nada mais é do que o fármaco responsável por eliminar a dor do paciente por um determinado período de tempo. O grande desafio do médico veterinário é optar pela anestesia balanceada e mais adequada para cada animal. Afinal, os pets possuem características individuais que devem ser levadas em consideração na hora de escolher o melhor fármaco.
Pensando nessas particularidades, preparamos este super artigo onde você vai encontrar informações importantes sobre os diferentes tipos de anestesias e os cuidados importantes que não podem ser negligenciados. Boa leitura!
Cuidados no pré-operatório
No período pré-operatório é fundamental estar atento e estabelecer algumas condições a respeito do risco anestésico potencial. A avaliação pré-anestésica deve proporcionar informações que ajudem a identificar a presença de possíveis anomalias nos sistemas orgânicos. Além disso, é preciso estabelecer a gravidade do problema para, então, optar pelo protocolo anestésico mais adequado às debilidades apresentadas pelo animal.
O histórico clínico do paciente traz informações importantes, que devem ser avaliadas em conjunto com os exames laboratoriais e por meio de diagnósticos complementares. Algumas características dos animais dizem muito a respeito do tipo e quantidade de anestésico utilizado.
Tipos de anestesias
Apesar de existirem diversos tipos de anestesias, de maneira geral, elas são classificadas em dois grupos. Em cães e gatos pode ser inalatória ou injetável, geral ou local.
Anestesia geral: a aplicação do medicamento provoca perda de consciência no animal. Uma espécie de sono artificial, faz com que o mesmo perca temporariamente a percepção dolorosa. A técnica é muito usada em cirurgias ortopédicas, castração e amputação dos membros.
Anestesia local: ocorre a administração de medicamentos com o objetivo de promover o bloqueio dos impulsos nervosos do local a ser operado. Desta forma, o animal não fica completamente inconsciente. Perde apenas a sensibilidade a dor e mantém a consciência.
Este tipo de anestesia é muito usada é usada com grande frequência em procedimentos considerados menos invasivos.
Quando o assunto é anestesia em pequenos animais, a inalatória é considerada a mais segura. Isso, porque tem menos efeitos cumulativos e colaterais, caso haja algum problema durante a cirurgia, é só desligar o gás e a cirurgia é interrompida.
A anestesia injetável tem um efeito mais longo no corpo, o medicamento é aplicado via intramuscular ou intravenosa. Este tipo de anestesia é pouco indicada para pacientes idosos, cardiopatas e que possuem problemas respiratórios. E mais, para todos os pacientes exige cuidados especiais como:
- Intubação;
- Monitoramento;
- Presença de um anestesista;
- Presença do médico veterinário que fará a cirurgia.
Riscos anestésicos e cuidados pós-cirúrgico
Os riscos anestésicos sempre existem e fazem parte do processo cirúrgico. Em alguns casos específicos como pacientes obesos, filhotes ou que apresentem alguma patologia específica, é preciso uma atenção ainda maior por parte do médico veterinário anestesista.
Com relação aos efeitos da anestesia no pós-cirúrgico, é comum observar no animal comportamentos de tontura e andar cambaleante. Os sinais são ainda mais intensos se estivermos falando da anestesia geral. É importante evitar que o animal faça ingestão de grandes quantidades de alimento. Isso, porque são altas as chances de que ele vomite.
O ideal é aguardar um período de 24 horas para fornecer alimento para o pet. Mesmo após o efeito da anestesia passar podem ocorrer efeitos colaterais. Enquanto isso, o ideal é fornecer bastante água para que o animal se mantenha hidratado.
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Fonte: Pet love, Cães e gatos e Vet Quality