A Sepse felina é uma doença grave que consiste na reação desproporcional do corpo do felino a uma infecção, ocasionando inflamação generalizada. Também conhecida em outros tempos como Septicemia, à complicação é desencadeada por micro-organismos (bactérias, vírus, fungos etc.) e pode levar o animal há óbito na maioria dos casos. Animais com menor defesa imunológica, como gestantes, lactantes, jovens, são mais propensos a serem acometidos pela doença.
Assim, no momento em que o animal entra em contato com o agente agressor, o organismo, em condições normais, atua no sentido de manter a infecção controlada e localizada, com o objetivo de eliminá-la.
Entretanto, diante desta suscetibilidade do animal, o sistema imunológico não consegue proceder da maneira correta, deixando com que os micro-organismos caiam na corrente sanguínea e atinjam outros sistemas do organismo.
A dificuldade do tratamento reside justamente aí, já que a ativação da resposta inflamatória, por meio de medicamentos, costuma não surtir o efeito desejado.
O paciente da sepse apresenta a diminuição da pressão arterial, alterações respiratórias e coagulação do sangue, sendo que o transporte de nutrientes para os órgãos fica obstruído. Tudo isso acarreta na falência múltipla dos mesmos, com a morte do animal.
Por isso, a rapidez do tratamento, diante de uma pequena infecção, pode salvar a vida do animal, caso o mesmo porte a sepse.
Os primeiros sintomas da sepse, nem sempre são claros sobre a doença. Por isso, se o animal estiver vomitando, com dificuldade respiratória, com quadro de anorexia, é preciso imediatamente para uma avaliação imediata, sendo o tratamento ainda uma incógnita constante para os profissionais.
Porém, o animal precisa ser internado em uma UTI, sob a vigilância de profissionais que podem prescrever inclusive uma transfusão de sangue.
A medicina felina vem crescendo em demasia no mercado e os profissionais devem estar sempre atualizados para avaliação clínica nesses casos. Saiba mais.
Fonte: UTI Vet