A acidose ruminal acomete o gado de todas as idades e de ambos os sexos. A doença costuma aparecer em virtude da ingestão em demasia de grãos ou outros carboidratos não fibrosos, causando grandes prejuízos aos criadores.
Os sinais mais comuns do animal portador da doença são: a falta de apetite, depressão, pouca ruminação, alteração na consistência das fezes e laminite.
A quantidade de alimentos que desencadeia este problema depende do tipo de grão, do contato anterior do animal com este alimento, do estado nutricional e do tipo de microflora ruminal apresentado pelo bovino.
Em virtude desta constatação, não é recomendado formular dietas com mais de 40% de grãos em relação à matéria seca total.
As medidas preventivas mais importantes para bloquear a doença é o controle da dieta animal. Por isso, o criador deve evitar mudanças bruscas de alimentos fibrosos para alimentos altamente fermentáveis.
Outra dica importante é na substituição do amido, que pode ser trocado parcialmente por uma fonte de energia de degradação mais lenta, como subprodutos fibrosos: polpa cítrica, casca de soja, farelo de trigo.
É fundamental que haja fibra suficiente para estimular a mastigação, pois com isso há maior produção de saliva, que tem forte ação no rúmen, evitando as flutuações de PH.
A acidose ruminal pode ser controlada a partir de boas práticas de manejo animal e do equilíbrio certo entre carboidratos fibrosos e não fibrosos na dieta. Saiba mais.
Fonte: BeefPoint