Quais as vantagens da Anestesia Inalatória Veterinária?

A anestesia inalatória veterinária, como o próprio nome diz,  é absorvida por meio da inalação. O medicamento utilizado é escolhido pelo médico veterinário anestesista de acordo com diversos elementos, como por exemplo, a idade, o peso, estado de saúde, tipo e local da cirurgia. 

A anestesia inalatória veterinária é um modelo que promove mais segurança tanto ao paciente quanto ao médico veterinário. Já que, ela não precisa ser metabolizada pelo organismo para que sua ação ocorra. Ou seja, esse tipo de anestesia faz efeito por meio da inalação do fármaco através da intubação e o anestesista é o responsável por regular a intensidade da anestesia de acordo com o procedimento. 

Possibilitando uma maior tranquilidade aos médicos veterinários em relação ao tempo que se sujeita o paciente a anestesia sem provocar prejuízos ao animal. Essa modalidade anestésica permite maior segurança ao profissional e paciente. Continue lendo este artigo para compreender um pouco mais sobre esse tipo de procedimento.

Como a anestesia inalatória veterinária é feita?

No procedimento de anestesia inalatória veterinária, assim que o animal perde a consciência, um tubo flexível de plástico é introduzido na traquéia e ligado a um aparelho de anestesia. Esse equipamento é usado para liberar um anestésico inalatório aplicado junto com o oxigênio e outros gases. A quantidade ampla de drogas anestésicas podem restringir a respiração, por esse motivo o tubo endotraqueal possibilita que o veterinário controle a respiração do animal, sempre que for preciso.

Após a conclusão do procedimento cirúrgico,  a quantidade de anestésico é diminuída. A respiração do animal começa a se recuperar lentamente, junto com sua consciência. Quando o animal retoma os seus reflexos de deglutição, o tubo é retirado e o animal é observado até que esteja totalmente consciente e bem. O tempo que o animal leva para voltar da anestesia depende do fármaco usado. 

Preparação para a anestesia

Os cuidados com a preparação para a anestesia é um assunto muito sério, é preciso seguir algumas recomendações, como: 

Informações: antes da anestesia, é necessário confirmar com o médico veterinário, o histórico de saúde do animal, como por exemplo, os dados como vacinação, estilo de vida, alguma medicação que esteja tomando, etc.

Jejum de 12 horas: Respeitar esse intervalo antes da anestesia é extremamente importante para diminuir os riscos do procedimento. Caso o animal não o faça, ele pode vomitar ou regurgitar e, provavelmente, a comida ou o líquido podem ser aspirados pelos pulmões, mesmo com a intubação. Isto pode resultar na enfermidade chamada de pneumonia inalatória e pode ser fatal. 

Exames: é fundamental fazer todos os exames necessários antes do procedimento cirúrgico. Por exemplo, os exames  de função renal e hepática, um hemograma completo, a dosagem de eletrólitos além de ecocardiograma ou eletrocardiograma para avaliação cardíaca. Sobretudo, para assegurar que o animal não está desidratado ou sofrendo de um desequilíbrio eletrolítico. Seguindo todos os cuidados e estando em alerta com seu animal, não há motivos para se preocupar com a anestesia.

Vantagens da anestesia inalatória veterinária

Confira as vantagens da anestesia inalatória :

  • Possibilita o monitoramento constante;
  • Maior rapidez no procedimento;
  • Diminui os efeitos colaterais;
  • Maior segurança para pacientes idosos;
  • Permite a realização da cirurgia com melhor qualidade;
  • Menor risco de morte;
  • Melhor controle da dor durante e após a cirurgia;
  • Melhor alteração do plano anestésico (aprofunda rapidamente e recupera rapidamente);
  • Erradicação de seu animal sentir estímulos cirúrgicos; 
  • Administração de oxigênio a 100% constante durante todo procedimento; 
  • Tratamento imediato das apnéia (parada respiratória);
  • Reconhecimento rápido de complicações durante o ato cirúrgico;
  • Recuperação mais rápida, mais tranqüila e com menor risco de alucinação.

Independente do procedimento cirúrgico em pequenos animais, a anestesia é fundamental para que o paciente não sinta dor. Desta forma, é essencial que o médico veterinário possua conhecimento amplo dessa técnica e domínio dos equipamentos usados. 

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Fonte: CPT Cursos Presenciais, Geração pet e Petz



Atualizado em: 19 de fevereiro de 2021

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