Durante a lactação as vacas apresentam características fisiológicas particulares que diferenciam o comportamento reprodutivo, quando comparada as fêmeas bovinas de outra aptidão. A fertilidade das vacas leiteiras é mais baixa devido a particularidades metabólicas que tornam a concepção mais problemática, exigindo maior número de inseminações por prenhez.
Dentre as particularidades reprodutivas conhecidas das vacas leiteiras temos: maior incidência de retenção de placenta pós-parto, maior incidência de cistos foliculares, diminuição do período de estro e estros silenciosos, maior incidência de dupla ovulação e de partos gemelares, alta sensibilidade de estresse térmico e a menor taxa de concepção à inseminação artificial. Todas essas características interferem diretamente na eficiência reprodutiva das vacas leiteiras.
As técnicas de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) são ferramentas valiosas na produção leiteira uma vez que: eliminam a necessidade de observação de cios nas vacas sincronizadas; as vacas são inseminadas em horários pré-fixados, evitando-se as falhas de detecção; há a indução da atividade ovariana em vacas em anestro; possibilidade de programar as inseminações, os nascimentos e a produção leiteira, conforme a necessidade, diminuição do intervalo parto-concepção, com o aumento da produção de bezerros e leite; e diminuição de custos de manutenção, pela redução do período ocioso das vacas do rebanho
Fonte: Tecnopec. Manual de IATF em gado leiteiro.
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