Conheça os sinais da Babesiose equina

babesiose equina

A babesiose equina, também conhecida como piroplasmose ou nutaliose, é causada pela picada do carrapato, o responsável por transmitir a doença aos animais é o protozoário (Babesia Equi e Babesia Caballi). A enfermidade, que também é chamada de nutaliose ou piroplasmose equina, tem sua manifestação de 5 a 30 dias.

Por causar queda no desempenho e perda de peso, a babesiose é responsável pelos diversos prejuízos aos criadores. Aliás, os cavalos de competição muitas vezes são impedidos de competir em outros países por conta das restrições impostas por órgãos sanitários.

Esta doença causa um elevado número de problemas aos animais individualmente, bem como em todo o plantel. Continue lendo esse artigo e conheça um pouco mais sobre a enfermidade!

Sinais da Babesiose Equina

Alguns animais que são acometidos pela patologia apresentam baixas taxas de anticorpos, e em casos mais graves pode inclusive levar o cavalo ao óbito.

Os sinais mais frequentes da doença são:

  • Febre;
  • Anemia;
  • Cansaço;
  • Sangue na urina;
  • Falta de apetite;
  • Incoordenação motora;
  • Lacrimejamento;
  • Decúbito.

Quando a enfermidade atinge éguas em gestação, causa infecções no útero, abortos ou potros natimortos.

Forma crônica da enfermidade

Alguns cavalos possuem a forma crônica da enfermidade, manifestando seus sinais durante toda sua vida. Além disso, casos crônicos da babesiose tornam-se uma fonte de infecção para os animais sadios.

Sobretudo, o animal que desenvolveu a doença, mesmo que de forma branda, quando é submetido à qualquer situação de estresse como por exemplo, treinamento pesado, atividades em excesso ou viagens, pode voltar a apresentar a doença de forma evidente.

Diagnóstico e tratamento da babesiose equina

A melhor forma de detectar a babesiose em cavalos é por meio do exame laboratorial, realizado com amostras de sangue do animal. Assim, quando a doença é detectada o tratamento deve ser realizado imediatamente com anti-protozoários e vitaminas do complexo B12, que impulsionam a produção de hemácias. 

Se a enfermidade for identificada no início, as chances de salvar a vida do animal são altas. Porém, quando o tratamento demora a acontecer o prognóstico é grave e as expectativas de curas são pequenas.

Dicas de prevenção

A principal forma de prevenção da doença é erradicar seu transmissor, o carrapato. No entanto, não é um processo fácil e de rápido resultado. Posteriormente, o proprietário deve ficar atento a qualquer sinal da babesiose equina e principalmente, contar com a ajuda do médico veterinário para realizar consultas regulares em seu rebanho.

O controle dos carrapatos auxilia na diminuição da ocorrência da doença, sendo que assim podemos controlar os transmissores da afecção.

Além da erradicação do transmissor da doença, outras medidas de prevenção podem ser adotadas, como por exemplo:

  • Uso de materiais descartáveis; 
  • Hematológicos periódicos em áreas endêmicas; 
  • Manutenção da higiene geral; 
  • Manejo adequado. 

Assim, podemos  evitar os prejuízos causados com medicamentos e a perda do desempenho do animal. 

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Fonte: TECSA e No galope



Atualizado em: 24 de agosto de 2020

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