Os ativistas do PACMA apresentarão novamente ao governo uma petição com apoio popular em outubro deste ano, para a proibição do festival “Burning Bull“. Após a Catalunha (Espanha) ter proibido as touradas no ano passado, muitos questionam por que o festival “Burning Bull”, um evento tradicional na Espanha onde os touros são queimados vivos, não foi igualmente proibido.
Em entrevista ao MSNBC, Francesc Sancho do partido político dominante na Catalunha, declarou não acreditar que o festival “Burning Bull”, seja cruel uma vez que o touro não é morto e um veterinário após o evento faz o atendimento aos animais.. “Se os chifres são suficientemente largos, eles não se queimarão”, disse Sancho.
Blogs como o Squidoo e o OddityCentral, diante das declarações de Sancho, denunciaram que os touros, após o evento, têm o corpo desmembrado e que suas partes são divididas entre os participantes do festival. Mesmo se os touros não forem mortos e o cuidado veterinário for oferecido, a prática é uma forma abusiva de entretenimento sádico. A questão é que mesmo tendo os chifres largos ou não, os touros são fisicamente e emocionalmente atormentados, e o festival tem que parar de acontecer.
De acordo com a agência de notícias Typically Spanish, quase 4 mil pessoas compareceram ao festival no ano passado e esse apoio fervoroso fez com que a prefeitura de Medinacelli recorrece à UNESCO para pedir a proteção do festival contra os discordantes , como o grupo de ativistas de direitos animais PACMA.
Fonte: Anda
Adaptação: Revista Veterinária