Segundo resultados do projeto de mestrado da médica veterinária Madeline Rezende Mazon, desenvolvido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP) em animais meio sangue Dorper X Santa Inês, a qualidade da carne de cordeiros é prejudicada quando os animais são castrados. Ainda segundo a pesquisa, uma dieta alimentar adequada melhora a qualidade da carne.
Com tantas reclamações de cheiro ruim e sabor desagradável, a pesquisadora resolver avaliar se a castração logo após o desmame e o tempo em que os animais ficam em confinamento melhorava ou piorava as características da carne.
Durante a pesquisa foram avaliados 48 animais, alojados por baia de acordo com o peso inicial. Após 14 dias de adaptação os animais foram alimentados com uma dieta contendo 75% de grãos de milho inteiros, 20% de pelete proteico mineral e 5% de feno de capim coast cross.
Com 90 dias de idade os animais foram desmamados, após a adaptação, 24 foram castrados com o burdizzo aos 113 dias de idade. A alimentação e as sobras foram pesadas todos os dias para determinações de matéria seca e eficiência alimentar. Os animais foram pesados no início do experimento e eram realizados acompanhamentos a cada 14 dias da evolução do peso.
Segundo a pesquisadora era esperado resultados como, os animais não castrados apresentassem efeito da testosterona como anabolizantes, obtendo melhores resultados de desempenho. Porém, era esperado também que os animais castrados tivessem melhores resultados na análise sensorial e no perfil de ácidos graxos, tendo em vista que, sem a ação da testosterona, o odor e sabor da carne apresentariam diferenças significativas, o que não foi encontrado.
Quais as técnicas de anestesia local e geral?
Quais as principais cirurgias que podem ser realizadas a campo?
Veterinário: Confira os melhores preços e qualidade em equipamentos para ovinos.
Fonte: Pecuária Rural
Adaptação: Revista Veterinária