A cesariana se classifica como um procedimento cirúrgico que visa à retirada do feto por meio de uma abertura transabdominal do útero da fêmea. Essa abertura pode ser feita com o animal em estação ou em decúbito.
O procedimento é indicado para vacas cujas distocias materno e/ou fetal não podem ser corrigidas com o uso de substâncias lubrificantes, ou quando a extração forçada pode colocar em risco a sobrevivência tanto da mãe quanto do filhote. A cesariana também é indicada na presença de bezerro vivo ou a inadequada dilatação cervical, restringindo o uso da fetotomia.
O objetivo da cirurgia é a manutenção da função reprodutiva do animal e também o êxito final com relação ao produto, e dessa forma o produtor terá retorno viável dos investimentos no rebanho.
Os fatores de risco para o procedimento são: primeira paridade, período longo de gestação, intervalo longo entre o primeiro serviço e concepção, período seco longo, e cesariana precedente. A cirurgia é mais bem sucedida quando realizada até 18 horas após o início do trabalho de expulsão e o feto está vivo ou recentemente morto.
A cesariana é indicada quando há estreitamento das vias fetais, como angústia pélvica, abertura insuficiente ou estreitamento do canal cervical; gestação abdominal ou ectopias fetais; oclusão do colo uterino; edema de vulva e vagina; torção uterina irreversível; toxemia e paraplegia ante-parto; retenção fetal; gigantismo fetal absoluto ou relativo; monstruosidades; feto enfisematoso e impossibilidade de correção de distocia ou fetotomia.
Fonte: www.ebah.com.br/content/ABAAABt8wAL/cesareana-bovinos-equinos
Importância do exame andrológico para a eficiência reprodutiva do rebanho.