A produção animal exige, para que proporcione os lucros desejados, ao produtor, que se cuide muito bem dos manejos nutricional e sanitário da criação. As perdas econômicas serão incalculáveis, caso esses detalhes não sejam levados em conta pelo produtor, com a diminuição, ou até mesmo, o comprometimento da saúde desses animais, podendo ocasionar a sua morte.
A prevenção é sempre a melhor atitude, evitando-se o gasto com medicamentos, no caso de adoecimento do rebanho. A cetose, por exemplo, é uma doença metabólica que acomete os ruminantes, em consequência do desequilíbrio energético, gerando a queda na concentração de glicose e aumento excessivo dos corpos cetônicos.
Em pequenos ruminantes, ovinos e caprinos, isso é conhecido como acetonomia, toxemia da prenhez ou toxemia da gestação, porque costuma ocorrer no seu último terço, período em que se acentua a necessidade da glicose. (Garcia et al., 1996). Está associada à gestação de múltiplos fetos, junto com a incapacidade de consumir energia suficiente para atender as demandas metabólicas, segundo o NRC (2006).
As condições ambientais, onde se encontra a fêmea gestante, podem influenciar positiva ou negativamente no consumo de energia, predispondo o animal a desenvolver distúrbios como a obesidade ou a extrema magreza, e favorecendo o aparecimento da enfermidade. Animais estressados têm, igualmente, maiores chances de contrair essa doença.
Merck (2008) destaca ser a cetose mais rara em fêmeas de primeira gestação e mais jovens.
Fonte: Nutritime
Adaptação: Revista Veterinária
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