Quem tem um bichano em casa sabe que são animais muito independentes e que não costumam dar muito trabalho. Mas isso não significa que não deve ficar atento pois a intoxicação em gatos é mais comum do que se imagina e pode levar o animal a ter sérias complicações de saúde.
Uma intoxicação pode ser entendida como um processo natural que ocorre quando o corpo reage a entrada de uma substância que é nociva. Ela pode ocorrer por diversos fatores e é muito comum na rotina de animais e de seres humanos.
O problema é que quando acontece com os felinos pode ser mais complicada já que o corpo desses animais é bem menor e eles não têm consciência do que estão ingerindo.
Neste artigo você vai saber mais sobre formas de intoxicação em gatos, diagnóstico e como tratá-las. Confira!
Como acontece a intoxicação em gatos?
Quando adotamos um gato, é normal tentar deixá-lo confortável e feliz. Por isso, muitas vezes esquecemos que os pets, na verdade, são animais, e precisam de cuidados específicos e muita atenção.
Em uma casa, diferentes itens podem ser nocivos para os bichanos, por isso é preciso estar sempre atento e observar bem qual a sua rotina e quais os principais riscos. Afinal, quando já está intoxicado é muito mais difícil descobrir qual foi a causa exata para o problema.
A seguir, as principais causas de intoxicação em gatos:
- Envenenamento direto: é a forma mais conhecida da intoxicação e ocorre quando o gato ingere algum veneno ou pesticida sem querer.
- Envenenamento indireto: esse é, principalmente, o caso dos gatos que costumam sair para a rua. Isso por que ele podem acabar caçando um rato que ingeriu veneno ou entrar em contato com um animal já intoxicado.
- Medicamentos mal administrados:acontece quando o tutor resolve medicar o animal por conta própria. Daí a importância do acompanhamento de um profissional da área qualificado.
- Alimentação: animais de estimação não devem comer qualquer coisa, mas eles adoram sabores diferentes da ração. É comum ver gatos que sobem em cima da mesa e roubam uma comida que estava lá.
- Produtos de limpeza: alguns produtos usados no chão para a limpeza podem ser prejudiciais aos animais que ficam em contato direto com eles. Por exemplo, quando se usa cloro alguns resíduos permanecem no ambiente, o gato vai deitar e rolar nele e depois se limpar com a língua.
- Contato com plantas: essa é a forma mais rara de acontecer com os gatos, já que eles são animais muito seletivos. Mas caso haja o contato intenso com plantas como azaleia, comigo-ninguém-pode, hera e ciclame, o problema pode ser grande.
Como identificar um gato com intoxicação e tratamentos
Um dos primeiros indícios de intoxicação em gatos é a mudança brusca no comportamento. No entanto, o diagnóstico só é feito após exames, já que os sintomas podem ser confundidos com o de outras doenças, algumas mais graves .
O gato pode apresentar sintomas como:
– vômitos;
– diarreia;
– febre;
– apatia;
– falta de apetite;
– dilatação ou contração das pupilas;
– convulsões ou outros sinais neurológicos (incoordenação, mudança de comportamento).
Desde então, o tutor precisa ligar o sinal de alerta e levá-lo a uma consulta com um veterinário. É importante informar ao profissional que fará o atendimento, se possível, o produto ingerido pelo animal, de modo que os primeiros socorros e tratamento estejam alinhados a essa informação.
Importante lembrar que o proprietário jamais deve tentar, de forma caseira, induzir o animal ao vômito ou outro método de cura, sob o risco de agravar a situação ou desencadear outros problemas.
Já o tratamento da intoxicação em gatos jamais deve ser feito em casa por diminuir muito as chances de cura. Na maior parte das vezes o animal é internado para ser devidamente hidratado e recebe medicamentos que tratam os sintomas, possibilitando ao organismo se concentrar na recuperação da intoxicação.
De modo geral, hoje em dia é cada vez maior o número de atendimentos em clínicas e hospitais veterinários relacionados a intoxicação em gatos, que demandam com cautela e eficiência dos profissionais envolvidos.
Você, médico veterinário sabe quais métodos adotar em situações emergenciais como essas? Nós temos uma dica para você: Curso Presencial de Práticas Hospitalares em Pequenos Animais.
Fonte: Canal do Pet