Mormo é uma doença causada por uma bactéria e ataca principalmente cavalos, mas pode ser transmitida para o homem. A doença apresentou confirmação do primeiro caso em Minas Gerais, em Varzelândia, região Norte do Estado, onde quatro fazendas da região foram interditadas e mais de 400 animais estão sendo monitorados por sorologia realizada pela técnica de fixação de complemento.
Na luta e prevenção contra a zoonose, devido à gravidade da situação e aos possíveis prejuízos para a saúde pública e econômicos para a atividade pecuária do Estado, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) providenciou a notificação de diagnóstico de mormo e as determinações sanitárias específicas, impostas para o trânsito de equídeos e para a emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA), para qualquer finalidade e destino, cuja origem seja algum dos municípios atingidos pela doença.
A zoonose já foi constatada em um segundo caso também na região Norte do Estado mineiro. Neste caso, quarenta e um animais estão sendo observados, com suspeita de contágio pela doença. A confirmação de mais um caso de mormo foi dada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), nesta terça-feira (12).
O anúncio desse segundo caso de mormo no Estado foi feito durante um evento para a capacitação de veterinários, em Montes Claros. O objetivo é ajudar os produtores rurais no combate à doença. Como medida de segurança, para impedir que a bactéria se alastre, quatro propriedades foram interditadas na região.
Pedro Paulo Silveira, fiscal do Ministério da Agricultura, alerta os compradores de equídeos a terem muito cuidado com a compra de animais. Para isso, ele sugere que se comprem somente animais com atestado negativo, no caso do mormo e da anemia infecciosa. Além disso, Silveira acrescenta a importância do papel que o produtor tem de informar ao IMA se desconfiar que o animal apresenta algum sintoma, para que tal instituto tome as medidas cabíveis.
Fonte: CFMV
Adaptação: Revista Veterinária
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