Algumas estratégias de manejo podem ser aplicadas, em situações especiais, como no caso das vacas de corte, no período pós-parto, quando apresentam um quadro de balanço energético negativo. Essas estratégias têm como objetivo principal a indução de ciclicidade, redução da ocorrência de ciclos curtos e o aumento da eficiência reprodutiva. Além disso, permitem controlar a estação de monta, facilitando a prenhez em tempo adequado, resultando em melhor desenvolvimento dos bezerros.
O intervalo entre os partos e a antecipação da prenhez, para o início da estação de monta, com redução dos dias para o nascimento dos bezerros são, sem sombra de dúvida, considerados grandes benefícios da IATF. A associação desta com a observação do cio de retorno (17 a 25 dias) permite, também, o nascimento de mais bezerros por IA.
A vantagem econômica também deve ser considerada, e ela depende do uso correto dessa técnica. Pesquisas mostram que os rebanhos nos quais se utiliza a IATF têm 8% a mais de prenhezes, no final da estação de monta, significando, por exemplo, 8 bezerros a mais num lote de 100 vacas.
Podem -se analisar outros diversos aspectos, levando-se em conta o número de animais vazios, por hectare, versus alimentação. A redução do tempo entre os partos, via IATF, para 30 dias já seria, por si mesmo, um forte motivo para a utilização dessa estratégia, em benefício da redução de custos e manutenção das fêmeas vazias, superando, assim o investimento feito nesses protocolos.
Fonte: CPT Cursos Presenciais
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