A anemia infecciosa equina (AIE), conhecida mundialmente como febre-do-pântano, é considerada uma das principais doenças que atacam equídeos na região pantaneira e, há muito tempo, é motivo de prejuízos para o produtor rural
No Prosa Rural desta semana, o pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá/MS), Roberto Aguilar, fala sobre a doença e o Programa de Prevenção e Controle da Anemia.
Entre 1990 e 1995, a Embrapa Pantanal conduziu pesquisas sobre a AIE, que envolveram 28 fazendas e 3.285 equinos. Estudos permitiram a definição das épocas de maior risco de transmissão do vírus, entre outros resultados. Essas pesquisas deram origem ao Programa de Prevenção e Controle da AIE adequado à realidade do Pantanal.
O programa baseia-se no diagnóstico inicial e monitoramento periódico dos animais da propriedade, separação e manejo adequado de animais positivos e negativos e obtenção de potros negativos a partir de fêmeas positivas. A validação dessa tecnologia foi realizada com sucesso em propriedades da região. Em uma propriedade rural, 42,7% da prevalência da doença foi reduzida a zero em três anos.
O Prosa Rural desta semana também conta com a participação de Mercy Roberto Vilela, criador de cavalos em Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Ele tem uma tropa com 130 cavalos e fala sobre o trabalho realizado na sua propriedade para o controle da anemia infecciona equina.
Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural, programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Fonte: Portal do Agronegócio
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