Como em humanos, vêm sendo cada vez mais necessário um controle rígido de fármacos comercializados para a área da veterinária, levando em conta que muitos proprietários, sem instrução nenhuma medicam seus animais com drogas específicas para humanos que podem trazer drásticas consequências aos animais e em doses completamente inconiventes.
A medicina veterinária foi criada justamente para tratar animais, ou seja, através de uma diferenciação de espécies, sendo cada espécie, ou até mesmo raças diferentes, necessitada de um cuidado especial e específico. Muitos medicamentos podem ser utilizados em mesma dosagem para alguns animais e humanos simultaneamente, enquanto que outros são utilizados em posologias diferentes, ou até outros que se tornam altamente tóxicos e letais para animais em qualquer quantidade, mesmo utilizados em terapias de humanos.
O fato de os animais, principalmente os domesticados, como gatos e cachorros, terem se tornado tão humanizados devido ao convívio com seus donos, não significa que os mesmo se tornaram os próprios humanos, continuando com fisiologias metabólicas completamente diferentes na maioria dos casos.
Outro grande problema muito comum na medicina verrinaria exercida por leigos é a utilização de vias impróprias para certos medicamentos, podendo causar desde um simples abscesso até uma séria necrose e também intoxicação do animal. Muitas drogas são indicadas apenas por uma via, não por estudos aleatórios, e sim avaliando vários fatores, como sensibilidade, tempo e intensidade de absorção de cada tecido.
Alguns medicamentos que podem servir de exemplo são ácido acetil salicílico, paracetamol, iboprofeno, piroxican e levamizol, em gatos e diclofenaco de potássio e de sódio, em cães.
Fonte: Pet Mag
Adaptação: Revista Veterinária
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