Fármaco composto por maleato de acetil promazina, é indicado como pré-anestésico e tranquilizante em pequenos procedimentos como limpeza de feridas e drenagem de abcessos, facilitando o manejo do animal, além de especialmente indicado para estudos radiológicos contrastados do aparelho digestivo, uma vez que não influencia na motilidade gastrointestinal.
A dosagem a ser utilizada deve ser avaliada de acordo com o peso do animal, tipo de procedimento e intensidade da tranquilização desejada, tendo que o efeito inicia-se em aproximadamente vinte à quarenta minutos após à administração em via oral (VO) e dez minutos em aplicação intravenosa, devendo esta ser realizada lentamente.
Essa droga não deve ser utilizada em conjunto com organofosforados, pois ela tem características que a permite potencializar a ação dos mesmos, podendo levar o animal à uma intoxicação e porque organofosforados fazem ligações permanentes com os receptores do organismo tornam o processo de desintoxicação irreversível.
Seus efeitos no organismo para sedação são diretamente deprimindo o sistema nervoso central (SNC), o que leva à hipotensão, se tornando uma droga contraindicada em animais anêmicos, que já possuem uma menor eficiência no transporte de oxigênio pelo sangue, devido à quantidade insuficiente de eritrócitos aptos a realizarem esta função com eficiência, logo, o risco do organismo não conseguir suprir a necessidade de O2 para os tecidos é grande durante seu efeito.
A acepromazina é utilizada em cães e gatos e deve ser comercializada somente com a indicação de um Médico Veterinário.
Por: Stéfany Dias – Revista Veterinária
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