A inseminação artificial, como a gestação assistida, vem sendo uma opção cada vez mais procurada por proprietários de canis e até mesmo pessoas físicas que possuem cães com dificuldades de reprodução, que, por motivos diversos, não conseguem ter filhotes de forma natural.
Os motivos mais comuns na procura por IA em pequenos animais são: diferença de pesos e tamanhos entre o macho e a fêmea, dificuldade na monta natural por deficiências físicas (p.e. discoespongilites), quando o animal é muito agressivo ou até mesmo em casos de distâncias geográficas, evitando-se a dificuldade de deslocamento desses animais, levando-se em consideração que o sêmen pode ser coleta do em um lugar, congelado e transportado para ser utilizado somente em outra região, sem maiores problemas.
Apesar da praticidade de coleta e transporte de sêmen, alguns cuidados devem ser tomados anteriormente à coleta para a realização do procedimento. Ao escolher-se o macho doador de sêmen, ele deve ser submetido ao exame andrológico, onde serão observados, desde anormalidades na pele, como dermatites, até seus órgãos reprodutores propriamente ditos, além do sêmen, que será, também, avaliado de acordo com a motilidade, a cor e o pH dos esperrmatozoides, e o material genético. Caso não seja encontrada nenhuma anormalidade, esse doador será considerado apto, na esfera reprodutiva.
Após a avaliação do sêmen, é escolhido o tipo de técnica ideal para a situação, tendo em vista quatro tipos de técnicas mais utilizadas: a fresco, diluído, resfriado ou congelado.
No caso da fêmea, também são realizados exames que avaliarão a sua capacidade reprodutiva, e, através de dosagens hormonais (P4 e LH), será apontado o momento ideal para a inseminação.
A IA pode ser feita via vaginal ou cirúrgica, dependendo da escolha do Médico Veterinário, de acordo com cada caso.
Hoje, já se tem um índice de 90% de sucesso, nesse tipo de procedimento, gerando filhotes saudáveis e clientes satisfeitos.
Fonte: Greepet Vet.
Adaptação: Revista Veterinária
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