Dentre as várias doenças que acometem o rebanho ovino destacamos o tétano, o botulismo, a enterotoxemia, o carbúnculo hemático, a queratoconjuntivite e a mastite.
O tétano ocorre com frequência após a castração, assinalação ou marcação e tosquia dos animais. A prevenção da doença se dá com a higienização das instalações e dos equipamentos, e também é bom vacinar os animais de maior valor comercial antes da tosquia ou outras práticas predisponentes.
O botulismo é causado por grandes concentrações de esporos na matéria orgânica em decomposição e há maior incidência em rebanhos que são mal mineralizados ou onde não são feitas a carbonização e enterro dos animais mortos, e ainda quando os pastos não são mantidos limpos.
Já a enterotoxemia surge geralmente nas primeiras semanas de vida, os animais apresentam diarreia amarela, podendo ter sangue; o animal fica com aparência de cansado, triste e sente dores agudas, que progride rapidamente entre duas a doze horas. A prevenção da doença pode ser feito através do manejo adequado e também evitar mudanças bruscas na dieta alimentar dos animais.
O carbúnculo hemático é uma doença hiperaguda que se caracteriza por septicemia e morte repentina dos animais. O sangue não coagula e não existe rigidez do cadáver. O contágio da doença acontece por meio da ingestão, inalação ou através da pele e por isso a prevenção é o melhor caminho. Deve ser feita a higienização dos equipamentos e instalações; incineração de carcaças e camas contaminadas; isolamento e quarentena dos animais suspeitos da doença e a desinfecção dos locais afetados.
Na queratoconjuntivite o principal agente contaminante é a Moraxella e os fatores predisponentes são a seca e a poeira, nas águas a umidade elevada, radiação solar e despigmentação que juntos favorecem a manifestação da queratoconjuntivite. O controle da doença é feito com o isolamento dos animais que serão tratados conforme indicação médica veterinária, até à cura total dos animais acometidos.
A mastite se caracteriza pela inflamação das glândulas mamárias, que pode ser causada por microrganismos (bactérias, fungos e vírus). Há o aumento da contagem de células somáticas no leite e mudanças patológicas na glândula mamária.
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Fonte: CPT Cursos Presenciais
Adaptação: Revista Veterinária
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