Diversos fatores podem atrapalhar a produtividade das vacas. Um desses, sem dúvida é o estresse térmico, considerado um dos itens causadores de maiores perdas econômicos, sobretudo na produção leiteira dos Estados Unidos. Somente no ano de 2003, por exemplo, o país registrou um prejuízo de 900 milhões de dólares por conta do problema.
Por isso, um dos objetivos dos produtores de todo o mundo tem sido a implementação de práticas de manejo que minimizem este impacto, já que estudos detectaram que durante períodos muito quentes, e também frios, proporcionam uma série de mudanças fisiológicas e de comportamento do animal.
Entre elas estão: a menor ingestão de matéria seca, alterações endócrinas, redução da absorção de nutrientes necessários para o desenvolvimento do animal, dentre outras.
Todas estas questões convergem para o objetivo de tentar regular a temperatura corporal, gerando consequências.
Um exemplo de reação ao estresse térmico está no suor do animal, que além de perder líquido e sais minerais, perde também o potássio que é um nutriente crucial.
Outro problema está na diminuição do direcionamento do fluxo sanguíneo no sistema digestivo, comprometendo a digestão.
Estes são apenas alguns exemplos do que o estresse térmico é capaz. Cabe ao produtor implementar um projeto de manejo nutricional que possa sublimar estes efeitos, afim de conservar a produtividade e qualidade da carne e do leite. A busca pelo conhecimento acerca destes métodos deve ser, enfim, um dos objetivos principais dos produtores.
Há vários equipamentos que auxiliam na identificação das mudanças que os bovinos sofrem com o estresse térmico. Veja aqui.
Fonte: Milk Point