O garrotilho equino, também conhecido como Adenite Equina, é uma doença causada pela bactéria Streptococcus equi., ocasionando inflamações no aparelho respiratório. Essa doença pode acometer equinos de todas as idades, porém animais com menos de cinco anos são mais susceptíveis.
A principal característica do Garrotilho Equino está associada aos abscessos nos linfonodos que são dispostos na região do pescoço do animal. Após ocorrer a penetração em um novo hospedeiro, o S.equi é reconhecido nos linfonodos da cabeça, em pouco tempo após a infecção. Então, a bactéria começa a se multiplicar dentro do linfonodo, dando início ao processo de formação dos abscessos.
É considerada uma das enfermidades responsáveis por grandes prejuízos contabilizados anualmente com tratamentos, medidas de controle e queda de desempenho, principalmente em cavalos atletas. Quer saber mais sobre essa enfermidade? Então, continue lendo esse artigo!
Sinais do Garrotilho Equino
Os sinais mais comuns desta doença, são:
- Febre;
- Apatia;
- Anorexia;
- Tosse aguda;
- Secreções purulentas nasais;
- Emagrecimento constante;
- Cansaço excessivo por conta da dificuldade de respiração;
- Tosses que proporcionam muitas vezes aos animais um quadro de rinite complexo;
- Formação de abscessos na faringe em casos mais graves.
Geralmente, esses sinais são vistos entre 7 e 14 dias após o animal ser afetado pela infecção.
Qual a forma de transmissão da doença?
Existem duas formas de transmissão do Garrotilho Equino, a direta e a indireta. A forma direta de contaminação, ocorre pelo contato com outros animais infectados. Acometendo os animais com mais facilidade em ambientes aglomerados, onde eles estão próximos aos outros, ocorrendo por via oral ou nasal.
A forma indireta é transmitida através do contato com objetos que tenham sido tocados por animais doentes. Por isso, é de grande importância a desinfecção das baias periodicamente e dos objetos utilizados.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico efetivo é realizado através da palpação dos locais onde se formaram linfonodos e abscessos, como no pescoço, além da percepção dos sinais descritos acima. Sobretudo, é importante ainda realizar exames laboratoriais para confirmação exata da doença.
Se o animal estiver com a abscesso, o aconselhável é a drenagem dele, fazendo aplicação diária de compressas quentes sobre o local. O método mais indicado para o tratamento é com medicação adequada, atuando no controle da febre e da infecção. Assim, vale lembrar que esses medicamentos devem ser prescritos por um Médico Veterinário.
Como prevenir o Garrotilho Equino?
O garrotilho equino é uma doença contagiosa, por isso é de extrema importância que assim que os animais acometidos forem identificados, eles sejam separados dos demais. Para impedir que a infecção se alastre, os animais afetados devem ser isolados por no mínimo quatro semanas.
Desta maneira as ações de manejo sanitário são consideradas umas das principais formas de prevenção, sobretudo, o controle da disseminação da bactéria. Essa e outras enfermidades são recorrentes em grandes partes do mundo, afetando muitas criações.
Assim, devem ser realizadas algumas formas de prevenção, como por exemplo:
- Higienização dos locais onde o animal vive;
- Limpeza dos objetos presentes no local;
- Evitar locais aglomerados com outros animais que já tiveram indícios do distúrbio.
Sobretudo, é mais que essencial um amplo conhecimento sobre o assunto por parte dos criadores, proprietários e médicos veterinários, sendo que as medidas aplicadas no primeiro atendimento fazem toda diferença.
Fonte: Escola do Cavalo, CPT Cursos Presenciais e Ouro Fino