O controle do acasalamento e a inseminação artificial dos ovinos requerem rufiões para uma identificação precisa das ovelhas em cio. No desenvolvimento dos programas de inseminação com sêmen fresco foi recomendada a vasectomia de carneiros jovens de descarte.
Os sistemas de controle dessa forma traz como problemas a necessidade de manutenção de uma categoria especial de animais para um determinado procedimento, ainda tem a possibilidade de transmissão de doenças venéreas, como epididimite ovina.
Pode-se usar como alternativa machos castrados ou fêmeas androgenizadas para o atendimento da identificação das ovelhas em estro. É possível o desenvolvimento de comportamento sexual masculino ativo em machos castrados e fêmeas após a primeira semana da injeção de soluções oleosas de testosterona de longa e curta duração, alternativa viável e simples, porém pode ser difícil de serem encontrados os compostos.
Como solução é recomendável o uso de estradiol para machos com resultados similares em termos de identificação das fêmeas em estro. A relação custo/benefício é mais favorável para o uso da tecnologia.
Quando há inseminação artificial os rufiões devem ficar junto com o rebanho, sendo apartados no momento da separação das ovelhas marcadas como em cio. Para a monta controlada ou identificação de ovelhas que não estão em gestação, os rufiões podem permanecer os períodos que são recomendados no rebanho.
Fonte: www.agencia.cnptia.embrapa.br
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