A Leishmaniose é uma doença parasitaria causada por um protozoário que pode ter duas apresentações, uma cutânea e outra visceral. O parasita em seu ciclo biológico necessita de dois hospedeiros, um invertebrado e outro vertebrado. A transmissão é feita pela picada de mosquitos dos gêneros Phlebotomus e Lutzomyia.
Os gatos estão sendo relacionados na transmissão peridoméstica por serem hospedeiros da Leishmania e por apresentarem hábitos crepusculares assim com o vetor. Esta afirmação está baseada nos casos clínicos de leishmaniose felina que estão sendo relatados.
No Brasil já foram isolados tanto espécies do protozoário causador da Leishmaniose visceral – Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, assim como da Leishmaniose tegumentar americana – Leishmania (Leishmania) braziliensis e Leishmania (Leismania) amazonenses.
A patogenia está muito influenciada por fatores genéticos e imunológicos do hospedeiro, assim como a virulência da espécie de Leishmania infectante. O quadro clínico é semelhante ao encontrado nos cães, com vários sinais inespecíficos, e alguns deles são: anorexia, hepatomegalia, linfoadenopatia local ou generalizada, lesões cutâneas, dermatite seborreica úlcero-crostosa, alopecia, uveíte dentre outros.
O diagnóstico é realizado a partir da associação dos achados clínico-epidemiológicos e exames laboratoriais. Para isso, Médicos Veterinários que trabalham com a clínica de pequenos animais devem estar sempre atualizados na Medicina Felina.
O diagnóstico preciso ajuda identificar a doença para que não tenha chance de se espalhar. Saiba mais.
Fonte: Portal Educação