A mastite se caracteriza pela infecção bacteriana ou fúngica das glândulas mamárias. A transmissão dos patógenos ocorre por via hematogênica ou através de ascensão pelo canal das tetas. A afecção é causada por agentes oportunistas, principalmente Escherichia coli, Streptococcus, Staphilococcus.
A moléstia é frequentemente diagnosticada em cadelas e raramente em gatas, podendo acometer uma ou mais glândulas lactantes, principalmente no período pós-parto ou em fêmeas com pseudociese.
Os fatores predisponentes para o surgimento da mastite são a congestão da glândula mamária, estase do leite, traumatismo e más condições sanitárias. Os sintomas característicos são as glândulas quentes, firmes, intumescidas e sensíveis. Quando a mastite acomete as fêmeas em lactação, o leite fica mais viscoso e de coloração acastanhada, dependendo da quantidade de sangue e exsudato purulento presente.
A mastite pode ser associada a sinais sistêmicos como febre, anorexia e desidratação. Em casos graves podem ocorrer abscessos e necrose das glândulas.
O tratamento é feito a base de antibióticos, fluidoterapia e aplicação de compressas mornas no local.
Fonte: www.cirurgia.vet.ufba.br/arquivos/docs/eventos/16.pdf
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