Em 1946, a Organização Mundial de Saúde criou a Saúde Pública Veterinária (SPV), designando algumas atribuições a esses profissionais, e desde então vêm sendo feitos seminários para melhor esclarecimento para os mesmos e para toda a população sobre as diretrizes desse trabalho.
À graduação em Medicina Veterinária não compete apenas a saúde animal diretamente, apesar de ser a visão que a maioria das pessoas tem. Um veterinário formado tem capacitação legal para atuar em várias áreas, como: clínica, fiscalização de carne e leite, assim como seus derivados, pesquisas, centro de zoonoses e epidemiologia, vigilância sanitária, vigilância ambiental, saúde do trabalhador, principalmente rural, entre outros diversos campos. Logo, conclui-se que muitas dessas especializações beneficiam mais o homem do que o próprio animal.
No entanto, as faculdades ainda não têm enfatizado tanto a aprendizagem nesse setor, para que mesmo recém-formados consigam atender às necessidades da população, já que esse mercado vem crescendo tanto. É função de um Médico Veterinário Sanitarista auxiliar na proteção e promoção da saúde humana, estabelecendo vínculos com a agricultura, alimentação, saúde animal, meio ambiente e educação.
Para melhor preparar seus alunos, as universidades de veterinária deveriam aprimorar seu conteúdo teórico relacionado à saúde pública, promovendo debates e atividades práticas, onde o futuro profissional aplicará o que aprendeu dentro de sala, organizando as informações e as assimilando com maior facilidade. Esse momento poderá fazer com que os cursos modifiquem um pouco sua forma de trabalhar e passem a privilegiar igualmente todas as áreas, para a formação de um profissional completo e com um pensamento crítico e mais consciente.
Fontes : Revista CFMV
Adaptação: Revista Veterinária