A tuberculose bovina causa lesões nos animais, em diversos órgãos e tecidos, como pulmões, fígado, baço e até nas carcaças, além de ser transmissível aos homens.
Dependendo da fase da infecção, os animais podem exibir emagrecimento acentuado e tosse. Entretanto, na grande maioria das vezes, a doença não é perceptível aos produtores. No homem, a tuberculose é contraída a partir da ingestão ou manipulação de leite contaminado, além da inalação de perdigotos (aerossóis) de bovinos infectados, desenvolvendo a tuberculose pulmonar.
A doença vem causando diversos prejuízos aos pecuaristas, dentre eles a queda na produção de leite. Em casos avançados de tuberculose, há a contaminação da carne. Outra perda relevante refere-se à condenação de carcaças com lesões de tuberculose no abatedouro.
É preciso, portanto, que o produtor adote algumas medidas preventivas, já que não existe vacina nem tratamento para a doença. Uma delas é o produtor adquirir apenas animais negativos ao teste intradérmico para tuberculose. Outro procedimento faz parte do controle da tuberculose bovina mediante a normativa do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, com a identificação e eliminação de animais infectados.
Sendo assim, nas propriedades em que for diagnosticada a tuberculose, o proprietário deve fazer o teste nos animais, e contar com a presença de um médico veterinário habilitado, o qual efetuará a marcação na cara dos animais positivos, efetuar a notificação à defesa sanitária e o descarte dos mesmos, em até 30 dias, segundo a legislação vigente.
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Fonte: Embrapa