Microrganismos mais resistentes são o resultado do uso indiscriminado dos antimicrobianos.
Uma das bactérias isoladas, com grande incidência, nas doenças de pele dos animais, o staphylococcus aureus, presente nas feridas, mostra-se muito resistente aos antibióticos bastante conhecidos, como a Penicilina G, a Amoxicilina, a Ampicilina e a Cefalexina.
Animais que perderam a capacidade de defesa imunológica, e tratados com esses medicamentos, tornam-se pacientes crônicos, apresentando sintomas variados, como dor, febre, tremores, queda de pelos, e descamação da pele.
Passam a ser isolados, segregados e com a qualidade de vida comprometida. Seu sofrimento é tanto físico quanto psicológico.
Questiona-se a eutanásia, quando todos os tratamentos já fracassaram. É aí, então que entra o tratamento imunoterápico, que estimula as defesas do organismo através de vacinas específicas que aumentam os glóbulos brancos, e melhorando a produção de anticorpos.
As aplicações devem ser feitas semanalmente, por quatro meses.
Os resultados positivos costumam demorar um longo tempo, embora em alguns animais, possam surgir em poucas semanas.
Por: Roberto MiglianoMonteleone
Adaptação: Revista Veterinária
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