O botulismo bovino é uma intoxicação causada por conta da ingestão da bactéria Clostridium botulinum e que pode acarretar, em um curto período, a paralisia motora dos animais, por conta do microorganismo, que vai para a corrente sanguínea e chega ao sistema nervoso central. Geralmente, a consequência deste processo é a morte do animal. No Brasil, a doença ganhou destaque a partir de 1985, no Centro-Oeste.
O agente causador do botulismo possui grande resistência em diferentes ambientes, sendo que pode ser encontrado em locais com matéria orgânica em decomposição, as quais se desenvolvem a ponto de criar uma neurotoxina altamente potente e perniciosa.
O início do processo de infecção se dá quando um animal morre, principalmente por conta da osteofagia (deficiência de fósforo), ou por outro motivo. O resultado é que na carcaça do animal, o esporo da doença encontra um ambiente favorável para se multiplicar. Sendo assim, outros animais ingerem esta carcaça, contraindo a doença.
Ate mesmo animais confinados podem correr riscos, por conta das rações armazenas incorretamente, com matéria orgânica em estado de decomposição. Há ainda a possiblidade de contaminação pela água, quando esta contém resquícios de animais infectados.
Os primeiros sinais da doença são a apatia, anorexia, paralisia muscular progressiva, impossibilitando o animal de ficar em pé.
O diagnóstico é feito com o material do animal, coletado do intestino, sendo enviado para análise. Já o tratamento não surge o efeito esperado, por isso o controle e a eliminação dos meios de infecção é o principal meio para se evitar a doença.
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Fonte:InfoEscola