A reciclagem de carnes e ossos dos animais, para a produção de ração animal, realizada sem o devido cuidado de manejo foi o motivo do aparecimento do Mal da Vaca Louca. O registro oficial do início da doença remete ao ano de 1986, no Reino Unido, sendo disseminada por toda a Europa pouco tempo depois. A doença, além de prejudicar os animais, atacando o sistema central dos mesmos e a locomoção, pode também comprometer a saúde dos humanos, com encefalopatias, por conta do consumo da carne contaminada.
A doença dizimou rebanhos em todo o mundo. Porém, no Brasil, a doença não chegou a preocupar tanto, já que o uso de ração fabricada a base de produtos de origem animal foi proibida. Além do mais, a alimentação bovina, em sua grande maioria no país, é realizada por meio de pastagens.
Em virtude disso, o país é um dos poucos que estão na lista dos que não possuem risco da doença, fato este respaldado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
Houve um só caso registrado no Paraná, em dezembro de 2012, mas não apresentou nenhum risco à saúde do animal e nem ao público. Em nota, o governo do estado, na época, justificou o aparecimento da doença por conta apenas de uma “mutação genética aleatória”.
Mesmo assim, o governo brasileiro lançou, em setembro de 2013, o Programa Nacional de Prevenção e Vigilância da Encefalopatia Espongiforme Bovina (PNEEB). O objetivo é coibir a entrada da doença no país, por meio de um eficiente controle, inspeção e vigilância dos animais e carnes importadas.
Os exames clínicos realizados em bovinos auxiliam no diagnóstico dessas anomalias. Saiba mais.
Fonte: Saúde Animal